Imperfeitos, Mas Suficientes

18-07-2025

  •                                                                       blog no. 251

Atrás de cada conversa íntima esconde-se uma verdade silenciosa: um vislumbre da fragilidade de alguém, das feridas que carrega, do peso invisível da dor ou da doença. O nosso corpo, tão frágil e imprevisível, recorda-nos que a imperfeição faz parte da condição humana — por mais difícil que seja aceitá-la.

A verdadeira maturidade emocional não vem de negar essa dor, mas de aprender a estar com ela. Aceitar não é fraqueza nem resignação — é reconhecer a realidade com lucidez. Não é algo pessoal; é simplesmente o que é.

E assim, continuamos a aparecer. Fazemos o melhor com o que somos e com o que temos, vezes sem conta. Não porque seja fácil — mas porque é honesto, e porque é suficiente.